quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

{COLOSSENSES 3.23,24}

"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herança; servi a Cristo, o Senhor."
 { Colossenses 3.23,24 }

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

NA CONTRAMÃO DA VONTADE DE DEUS


PREJUÍZOS DE QUEM LUTA CONTRA A VONTADE DE DEUS
Por Carlos Roberto Silva

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:2

O ser humano tem a natural tendência de lutar com todas as forças e determinação, no afã de alcançar seus objetivos e propósitos. Nada mais justo e louvável para tudo o que é legal e honesto.
O problema se instaura, quando o que se pretende entra em choque com os propósitos e a soberania de Deus. Isso torna a luta inglória e pecaminosa, pois não se luta contra os propósitos e vontade de Deus.
Muito incômodo, stress, depressão e até mesmo desentendimento entre irmãos, são causados por lutas travadas sem o consentimento de Deus, justamente por terem motivações que não se coadunam com o que Deus quer.
É importante que consigamos entender que, quando esses conflitos se instalam, algo pode estar errado.
É hora de parar e ouvir a voz do Espírito Santo.
É importante notar que tais batalhas acontecem em todos os âmbitos da vida.
Às vezes em questões muito pessoais, nos relacionamentos familiares, profissionais e até mesmo em embates de caráter ministerial.
Cada um julga tratar a questão como sendo algo de Deus, quando por falta de discernimento pode-se estar é lutando contra Deus. As disfunções causadas por esses erros produzem discórdias e prejuízos dos mais diversos.
Tem gente que perde saúde, amizades, prestígio e até mesmo dinheiro, e isso quando se trata de líderes, tudo isso transcende o que é pessoal e vai para o coletivo, atingido muitas pessoas e até instituições inteiras. Nesse caso o sofrimento é coletivo.

"E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus. E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir." Atos 5: 38-40

Gamaliel foi sábio, não desperdiçando tempo e energia em uma luta inglória, abrindo assim mão dos apóstolos.

"E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." 1 João 2:17

Reflitamos e façamos um exame introspectivo no sentido de avaliarmos nossas ações, atitudes e motivações.
Que o Senhor nos conceda discernimento espiritual, para que possamos caminhar na direção da sua vontade.


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UM SONHO UTÓPICO DE MANCHETES...

Por Genizah Virtual by Danilo Fernandes
  • "Silas Malafaia vende seu avião e compra mantimentos para as vítimas da tragédia na Serra do Rio Janeiro.
  • Bancada evangélica ameaça trancar a pauta de votação do congresso até que sejam tomadas medidas definitivas para evitar outras tragédias como esta.
  • RR Soares reverte as receitas dos carnês de patrocinadores para os desabrigados das tragédias.
  • Apóstolo Estevam e Bispa Sônia desviam a Marcha para Jesus para a Serra Fluminense e a renomeiam "Marcha Por Jesus!", uma multidão a serviço da vontade do Senhor Jesus junto ao seu povo sofrido.
  • Bola de Neve TV não passa campeonato de surf ou skate sábado a noite para divulgar locais de doações e voluntariado para atuar na serra fluminense.
  • Valdemiro Santiago coloca seus dois helicópteros a disposição das equipes de resgate e sai a campo com seus bispos para levar seus estoques de água 100% Jesus às vitimas.
  • Edir Macedo, mesmo não sendo cristão, desiste da construção de seu templo de Salomão e doa o material de construção para o reparo dos que perderam tudo.
  • Rene Terra Nova faz um ato profético em favor das vítimas: Vai ao banco e transfere o dinheiro arrecadado para a Festa dos Tabernáculos para a conta da Cruz Vermelha, para que esta compre tendas e alimentos para os desabrigados.
  • Bispo Rodovalho troca as emendas que fez para festas no Ministério do Turismo por verbas emergenciais para os desabrigados.
  • Ana Paula Valadão recebe uma revelação de que há um tripé sobre a Serra do Rio de solidariedade, amor ao próximo e humildade e decide realizar três shows com renda revertida aos desabrigados.
  • Todas as igrejas evangélicas do Rio de Janeiro interrompem seus serviços internos e abrem seus espaços aos desabrigados, enquanto seus membros ajudam no consolo dos que perderam tudo.
  • O pastor da igreja protestante tradicional justifica: Neste momento, não há nada que glorifique mais o Senhor do que isto.
Oremos para que um dia ao menos uma ou duas destas manchetes não soem como piada ou provocação, mas como coisa natural entre o povo de Deus."

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

VOTOS ABENÇOADOS?

Por Lauro Jardim às 13:02h

"O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a abertura de inquérito no Supremo contra Lelo Coimbra, acusado de tentar comprar votos para se reeleger deputado federal pelo PMDB capixaba. A Polícia Federal apurou que Lelo teria oferecido dinheiro a pastores evangélicos como forma de obter votos das lideranças religiosas e dos seguidores. O inquérito no STF foi distribuído ao ministro Celso de Mello.
 

Pelos mesmos fatos, o Ministério Público Eleitoral no Espírito Santo pediu a cassação dele. O deputado ficou sabendo da ação do MP Eleitoral no dia da sua diplomação, em 17 de dezembro."

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domingo, 16 de janeiro de 2011

AINDA SOU DO TEMPO

"Ainda sou do tempo em que ser crente era motivo de críticas e perseguições. Nós não éramos muitos, e geralmente éramos considerados ignorantes, analfabetos, massa de manobra ou gente de segunda categoria. Os colegas da escola nos marginalizavam. Os patrões zombavam de nós. A sociedade criticava um povo que cria num Deus moral, ético, decente, que fazia de seus seguidores pessoas diferentes, amorosas, verdadeiras e puras. Não era fácil. Mas nós sobrevivemos e vencemos. Sinto falta daquela perseguição, pois ela denunciava que a nossa luz era de qualidade, e ofuscava a visão conturbada de quem não era liberto. E, por causa dessa luz, muitos incrédulos foram conduzidos ao arrependimento e à salvação. Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que os crentes não tinham imagens em suas casas, em seus carros ou como adereços de seus corpos. Nós não tatuávamos os nossos corpos e nem colocávamos "piercings" em nossa pele. Críamos que os nossos corpos eram sacrifícios ao Senhor, e que não nos era lícito maculá-los com os sinais de um mundo decadente, um deus mundano e uma cultura corrompida. Dizíamos que tatuar o corpo era pecado. Não tínhamos objetos de culto em nossas igrejas. Aliás, esse era um de nossos diferenciais: nós éramos aqueles que não admitiam imagens em lugar algum. Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que pornografia era pecado. Nós não considerávamos fotos eróticas ou filmes pornô um "trabalho profissional", mas uma prostituição do próprio corpo e uma corrupção moral. Ao nos convertermos, convertíamos também os nossos olhos, e abandonávamos as revistas pornográficas, os cinemas de prostituição e os teatros corrompidos. Os que eram adúlteros se arrependiam e pagavam o preço do que fizeram, e começavam vida nova. Os promíscuos mudavam seu comportamento e tornavam-se santos em todo o seu procedimento. Nós, os adolescentes, deixávamos os namoros e os relacionamentos orientados pelos filmes mundanos, e primávamos por ser como José do Egito, que foi puro, ou o apóstolo Paulo, que foi decente. Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que nos vestíamos adequadamente para o culto. Aliás, além do nosso testemunho moral, nós nos identificávamos pelas roupas. Se pentecostais, usávamos roupas sociais bastante formais, e éramos conhecidos aonde quer que íamos, pois ninguém mais se vestia tão formalmente assim em pleno domingo à tarde. Se de outras denominações, como eu, não chegávamos a esse extremo, mas nos trajávamos socialmente, com o melhor que tínhamos, dentro de nossas possibilidades, porque críamos que, se íamos prestar um culto a Deus, a ocasião nos exigia o melhor, e buscávamos dar o melhor para Deus. Era a famosa "roupa de missa", "roupa de igreja". Mesmo pobres, tínhamos o melhor para Deus. E sempre algo decente: camisas sociais, calças bem passadas, um sapato melhor conservado, um blaizer ou uma blusa bem alinhada. As mulheres usavam seus melhores vestidos, suas melhores saias e seus conjuntos mais femininos. Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que nossos hinos falavam de Cristo e da salvação. Cantávamos muito, e nossas músicas não eram tão complexas como as de hoje. Mas todos acabávamos por decorá-las. Suas mensagens eram simples e evangelísticas: "foi na cruz, foi na cruz", "andam procurando a razão de viver"; "Porque Ele vive, posso crer no amanhã", "Feliz serás, jamais verás tua vida em pranto se findar", "O Senhor da ceifa está chamando"; "Jesus, Senhor, me achego a ti", "Santo Espírito, enche a minha vida", "Foi Cristo quem me salvou, quebrou as cadeias e me libertou", etc. Não copiávamos os "hits" estrangeiros, ou as danças mundanas, mas buscávamos algo clássico, alegre, porém, solene. E dançar o louvor? Jamais! Não ousávamos, nem queríamos; nunca soubéramos que o louvor era "dançante"; as danças deixamos em nossas velhas vidas mundanas. Porém, mesmo não as tendo, éramos alegres e motivados. Mas hoje é diferente.
Ainda sou do tempo em que as denominações e igrejas tinham personalidade. As denominações eram poucas e bastante homogêneas. Sabíamos que a Assembléia de Deus era pentecostal e usava indumentária formal; os presbiterianos eram os melhores coristas que existiam; os adventistas tinham uma fé estranha, numa profetisa semi-contemporânea, mas tinham os melhores quartetos masculinos; os melhores solistas eram batistas, etc. Nossas liturgias eram bastante diferentes: os conservadores eram formais, seus cultos silenciosos, enquanto um orava, os outros diziam amém. Já os pentecostais oravam todos ao mesmo tempo e cantavam a Harpa Cristã. Nós nos considerávamos irmãos, não há dúvida. Mas tínhamos personalidade. Hoje tudo é diferente.
E eu não sou velho! Isso tudo não tem 26 anos ainda! Na década de 80 ser crente era ser assim! Meu Deus, como o mundo mudou! Como a chamada Igreja Evangélica se deteriorou! Hoje eu sinto vergonha de ser considerado evangélico!
Hoje é moda ser crente, ou melhor, "gospel". Você é artista pornô, mas é crente. Você é do forró pé-de-serra, mas é crente. Você é ladrão, mas é crente. Você é homossexual assumido, mas é crente. Não importa a profissão, o comportamento, a moral, a índole, ser crente é apenas um detalhe. Aliás, dá cartaz ser crente: hoje muitos cantores "viram crentes" pra vender seus CD's encalhados, pois o "povo de Deus" compra qualquer coisa. Não há diferença entre o santo e o profano, o consagrado e o amaldiçoado, o lícito e o proibido, o justo e o injusto. Qualquer coisa serve. O púlpito pode ser uma prancha de surf, uma cama de motel ou um palanque eleitoral; a forma não importa. Ser crente é apenas um detalhe, uma simples nomencalatura religiosa.
Hoje os crentes tatuam as suas peles, mesmo sabendo que a Bíblia condena o uso de símbolos e marcas no corpo de quem se consagra a Deus. Criamos nossos próprios símbolos, nossos próprios estigmas e nossas próprias tribos. Hoje há denominações que dão opções de símbolos para que seus jovens se tatuem. O "piercing" deixou de ser pecado, e passou a ser "fashion", e está pendurado na pele flácida de roqueiros evangélicos e "levitas" das igrejas, maculando a pureza de um corpo dedicado ao Deus libertador. Mulheres há que enchem seus umbigos e outras partes de pequenas ferragens, repletas de vaidade e erotismo mundano, destruindo, assim, qualquer padrão cristão de consagração corporal. Meninos tingem seus cabelos de laranja, e mocinhas destróem seus rostos com produtos, pois agora todo mundo faz, e "Deus não olha a aparência". (Ainda bem, pois se olhasse, teria ânsia de vômito...)
Hoje ir à igreja é como ir ao mercado ou às barracas de feira e de artesanato: um evento efêmero, informal, meramente turístico. Não há mais cuidado algum no trajo cultuante. Rapazes vão de bermudas, calções (e, pasmem os senhores, de sungas!), até sem camisa, porque Deus não é "bitolado, babaca ou retrógrado". Garotas usam suas mini-saias dos "rebeldes" e exibem umbigos cheios de "piercings", estrelinhas e purpurinas pingando dos cabelos e roupas, numa passarela contínua do modismo eclesiástico. Se alguém ainda vai modestamente ao culto, seja jovem, seja velho, ou é "novo convertido", ou é "beato". É típico encontrarmos pastores dizendo aos "engravatados": "Pra que isso, irmão? Vai fazer exame laboratorial?" E, continuamente, vão demolindo qualquer alicerce de reverência e solenidade para o ato do culto.
Hoje as nossas músicas pouco falam de Cristo. Somos bitolados por um amontoado de "glórias", "aleluias", "no trono", "te exaltamos", "o teu poder", etc. Misturamos essas expressões, colocamos uma pitada de emoções, imitamos os ícones dos megaeventos de louvores, e gravamos o nosso próprio cd, que, de diferente, tem a capa e o timbre de algumas vozes, talvez alguns instrumentos, mas, no mais, não passam de cópias das cópias das cópias. E Jesus? Ah, quase nunca o mencionamos, e, quando o fazemos, não apresentamos qualquer noção do que Ele é ou representa para o nosso louvor. Não falamos mais que Ele é o caminho, a verdade e avida, não o apresentamos como Senhor e Salvador, não informamos ao ouvinte o que se deve fazer para tê-lo no coração, apenas citamos seu nome ou dizemos um aleluia para ele.
Hoje, entrar em uma igreja é como ter entrado em todas: é tudo igual. O mesmo sistema, as mesmas cantorias, a seqüência de eventos, os rituais emocionais, as pregações da prosperidade, de libertação de maldições ou de mega-sonhos "de Deus" (como se Deus precisasse sonhar, como se fosse impotente ou dependente da vontade humana). Transformamos nossas igrejas em filiais de uma matriz que não sabemos nem aonde fica, mas que se representa nas comunidades da moda. Não há mais corais, não há mais solistas, não há mais escolas dominicais fortes, não há mais denominações com características sólidas, não há mais nada. Tudo é a mesma coisa: uma hora e meia de "louvor", meia hora de "ofertas" e quinze minutos de "pregação", ou meia hora de "palavra profética e apostólica". Que desgraça!
Hoje trouxemos os ídolos de volta aos templos: são castiçais, bandeiras de Israel, candelabros, reproduções de peças do tabernáculo do velho testamento, bugigangas e quinquilharias que vendemos, similares aos escapulários católicos que tanto criticávamos. Hoje não nos atemos a uma cruz sem Cristo, simbólica apenas. Hoje temos anjinhos, Moisés abrindo o Mar Vermelho, Cristo no sermão da Montanha. O que nos falta ainda? Nossas bíblias, para serem boas, têm que ser do "Pastor fulano", com dicas de moda, culinária, negócios e guia turístico. Hoje temos bíblias para mulheres, para homens, para crianças, para jovens, para velhos, só falta inventarmos a bíblia gay, a bíblia erótica, a bíblia do ladrão, a bíblia do desviado. Bíblias puras não prestam mais. E, mesmo tendo essas bíblias direcionadas, QUASE NINGUÉM AS LÊ!
Trazemos rosas para consagrar, rosas murchas para abençoar e virar incenso em casa, sal groso para purificar, arruda para encantar, folhas de oliveira de Israel e água do Rio Jordão (Tietê?) para abençoar, vara de Arão, de Moisés, e sabe lá de quem mais! Voltamos às origens idólatras! Parece o povo de Israel, que, ao morrer um rei justo, emporcalhavam o país com suas idolatrias e prostitutas cultuais. E se alguém ousa ser autêntico, é taxado de retrógrado. Com isso, surgem os terríveis fundamentalistas, que abominam tudo, ou os neopentecostais, que são capazes de transformar a igreja num circo, fazendo o povo rir sem parar ou grunir como animais.
Meu Deus, o que será daqui há alguns anos? Será que teremos que inventar um nome novo para ser evangélico à moda antiga? Parece que batista, assembleiano, presbiteriano, luterano ou metodista não define muita coisa mais! Será que ainda haverá púlpitos que prestem, pastores que pastoreiem, louvores que louvem a Deus? Será que seremos obrigados a usar "piercing" para nos filiarmos a alguma igreja? Será que nossos cultos serão naturistas? Será que ainda haverá Deus em nosso sistema religioso?
É CLARO QUE HÁ EXCEÇÕES! E eu bendigo a Deus porque tenho lutado para ser uma dessas exceções. É claro que o meu querido leitor, pastor, louvador, membro de igreja, missionário, também tem buscado ser exceção. Mas eu não podia deixar de denunciar essa bagunça toda, esse frenesi maligno, esse fogo estranho no altar de Deus! Quando vejo colegas cuspindo no povo, para abençoá-los, quando vejo pastores dizendo ao Espírito Santo "pega! pega! pega!", como se fosse um cachorrinho, quando vejo pastores arrancando miúdos de boi da barriga dos incautos doentes que a eles se submetem, quando vejo um evangelho podre arrastando milhões, quando vejo colegas cobrando dez mil reais mais o hotel, ou metade da oferta da noite, para pregar o evangelho, então eu me humilho diante de Deus, e digo: "Senhor, me proteja, não me deixa ser assim!"
Que Deus tenha piedade de nós.

Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP
Av. Internacional, 592 - Jardim Santo Antonio
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Fone: 0xx11 3591-3515
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ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE A ASSEMBLEIA DE DEUS

Por Judson Canto

"Folheando hoje um exemplar do jornal O Assembleiano, que editei em 1991, deparei com uma página de curiosidades sobre a Assembleia de Deus. Foi na edição em que publicamos a matéria dos 80 anos da denominação no Brasil. Reproduzo aqui algumas delas, com as devidas ou arbitrárias adaptações e alguns adendos.

Datas importantes
19 de novembro de 1910 — Os pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren chegam a Belém do Pará.
13 de junho de 1911 — Um grupo de irmãos é cortado da comunhão da Igreja Batista por aceitarem a doutrina pentecostal.
18 de junho de 1911 — O culto realizado nesse dia, na casa da irmã Celina Albuquerque, com a presença de excluídos e alguns ainda membros da Igreja Batista, marca o início da Assembleia de Deus no Brasil. É a data em que se comemora a sua funda­ção.
11 de janeiro de 1918 — A denominação é registrada oficialmente como pessoa jurídica e adota o nome Assembleia de Deus (antes disso, chamava-se Missão da Fé Apostólica).

Primeiro batismo no Espírito Santo
A primeira pessoa a receber a pro­messa do batismo com o Espírito Santo no Brasil foi Celina Albuquerque, no dia 10 de junho de 1911. Depois de um culto em que buscava o batismo, ela continuou orando em casa. À uma hora da ma­drugada, começou a falar em línguas, só parando duas horas depois.

Getúlio Vargas
O presidente Getúlio Vargas, que tomou o poder no Brasil após a sua vitó­ria na revolução de 1930, manteve boas relações com a Assembleia de Deus. A explicação é que vários de seus parentes eram crentes pentecostais.

Dólar — mau negócio
Uma interessante nota sobre o câmbio na época dos pioneiros. Numa carta datada de 1932, Gunnar Vingren fala do sustento que recebia do exterior: “A moeda brasileira subiu aqui neste último tempo, de forma que rece­bi menos pelos dólares a mim enviados”.

A escolha do nome Assembleia de Deus
O nome da denominação foi esco­lhido, segundo o testemunho de Manoel Rodrigues, um dos primeiros assembleianos brasileiros, numa parada de bonde. Gunnar Vingren perguntou a um grupo de irmãos que após o culto estava aguardando a condução qual nome se deveria dar à jovem igre­ja, que estava para adquirir personalidade jurídica. Explicou-lhes que nos Estados Unidos as igrejas adeptas da doutrina pentecostal usavam o nome “Assembleia de Deus” ou “Igreja Pentecostal”. Todos decidiram pelo primeiro.

Costumes
No dia 1.° de janeiro de 1935, a denominação aprovou uma disposição em Assem­bleia Geral sobre o “uso de mundanismos que se querem insinuar dentro da Igreja de Deus”. Foi resolvido que a partir daquela data a irmã que cor­tasse o cabelo seria excluída do rol de membros.

Gentinha?
O Isael de Araujo, autor do Dicionário do movimento pentecostal, numa conversa ao telefone chamou a minha atenção para um ponto interessante. A Assembleia de Deus por muito tempo foi considerada uma igreja de pobres e, de fato, sempre se identificou com a parcela menos favorecida da população. Entretanto, o grupo pioneiro, oriundo da Igreja Batista, de forma alguma se encaixava nesse perfil, pois seus membros eram, em grande parte, representantes das classes média e média alta de Belém do Pará."

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